top of page

Município de Mâncio Lima apresenta Plano das Ações de Controle e Prevenção contra as doenças caudas pelo Aedes aegypti

Tampar e lavar reservatórios de água são ações importantes para o combate ao Aedes aegypti. A limpeza deve ser periódica com água, bucha e sabão. Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo.

Na manhã desta terça-feira, 12, a Prefeitura de Mâncio Lima, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Gerência de Endemias apresentou o Plano das Ações de Controle e Prevenção das arboviroses causadas pelo Aedes aegypti para 2024.


Em 2023, o município registou 20 casos positivos de dengue e, 1.235 de malária, um número animador, mas que precisa ser reduzido ainda mais, visto que estamos em um período invernoso propício para a proliferação do mosquito causador de ambas a doenças. Até a data de hoje, 08 casos de dengue foram registrados, levando em consideração que o período para a descoberta da dengue por meio de teste de NS1 recomendado é nos primeiros dias da infecção (até o 5º dia), quando o vírus está se replicando ativamente no organismo, permitindo um diagnóstico precoce da doença e o teste de sorologia após o 6º dia de sintomas.

“Primeiramente quero parabenizar a Secretária de Saúde e toda sua equipe de profissionais pelo empenho e o ótimo trabalho no combate à malária e a dengue, a Joice, o Melo e os Agente de Endemias estão fazendo a parte deles e, é preciso que as pessoas também façam a sua, se cuidem mais, tomem conhecimentos em relação aos cuidados, prevenção e tratamento das doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Cuidar para que no quintal não fique água parada, mesmo que no menor recipiente possível, como copos, garrafas de vidros, plásticos e caixas d’água para que juntos possamos combater estas doenças”, falou Isaac Lima Prefeito de Mâncio Lima.

Vereadores, gestores de escolas, secretários municipais, técnicos de outros órgãos, diretores de Unidades de Saúde e agentes de endemias participaram da apresentação do plano, que tem como objetivo prevenir, monitorar e diminuir a proliferação e propagação do Aedes e suas doenças, bem como ações de educação em saúde contínua nas comunidades e escolas e o monitoramento dos criadouros.

“A Secretaria de Saúde, desde quando começou o aumento de notificações de dengue, já começou a fazer o combate mais intenso com os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate as Endemias que são aqueles que trabalham diretamente com as doenças caudas pelo mosquito da dengue. Diante disso, aumentamos os dias de coleta de sorologia para dengue conforme orientação. Acabamos de receber a nota técnica do Ministério da Saúde sobre uma nova doença que causa preocupação que é a Febre Oropouche. Estamos trabalhando intensamente na prevenção, na orientação, tratamento e ações de identificação e eliminação de criadouros para acabar com os casos de dengue e desta febre em nossa cidade”, destacou Ajucilene Gonçalves Mota, Secretaria Municipal de Saúde.

A Febre Oropouche é causada por um arbovírus (vírus transmiti do porartrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A transmissão acontece por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim. Casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. O Município Mâncio Lima, em 2024, já registrou 16 casos desta doença.

“Sem educação, orientação e adesão da população, nós não chegaremos aos resultados esperados no combate destas três doenças, não vai ser o uso de inseticida que vai resolver, pelo contrário, ao tempo que estamos combatendo um problema estaremos criando outro que é a contaminação do meio ambiente e das pessoas. O Aedes aegypti passa por quatro etapas até chegar à forma de mosquito: ovo, larva, pupa e forma adulta. Este ciclo varia com a temperatura, alimentação disponível e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro. Em condições ambientais favoráveis e, este período é favorável para a procriação destes. A eliminação de criadouros, pelo menos uma vez por semana, vai interromper o ciclo de vida do mosquito”, ressaltou Francisco Melo, Gerente de Endemias.

O município dispõe de 29 Agente de Combates a Endemias destes, 10 estão trabalhando no combate à dengue e 19 no combate à malária. O papel destes profissionais é de identificar, notificar, investigar e monitorar casos sintomáticos de arbovirose causada pelo Aedes aegypti dentro do território do município de Mâncio Lima.

Galeria de imagens:

Assessoria de Comunicação Social

Jenildo Cavalcante

Beatriz Monte

Imagens: Evandro Ibernon

 

0 comentário
bottom of page