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Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência tem início em Mâncio Lima

Atualizado: 4 de fev. de 2019

Tem início em Mâncio Lima nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, data instituída pela Lei 13.798, de 3 de janeiro deste ano e voltada à mobilização da sociedade para a reflexão sobre o tema. A Lei prevê que a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência seja realizada anualmente.


Publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 4 de janeiro deste ano, a Lei 13.798/2019, acrescenta a iniciativa ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O objetivo é disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas para reduzir a incidência de gravidez na adolescência. O ECA define como criança aquelas que têm até 12 anos incompletos e como adolescente quem tem idade entre 12 e 18 anos.


O município de Mâncio Lima, através da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social promovem a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, com esse objetivo: reduzir os índices de gravidez nessa fase por meio da conscientização e orientação adequada. A cidade é a primeira a cumprir a Lei no Estado do Acre.


Na abertura da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência estiverem presente diversas autoridades locais, representando o Prefeito Isaac Lima que está em viagem a Rio Branco para a posse da nova legislatura da Assembléia Legislatura, a Vice-Prefeita e Secretária de Assistência Social Ângela Valente falou da importância de combater a exploração sexual e conscientizar os jovens de seus direitos.

O vereador Renan Costa esteve no evento representando o Poder Legislativo de Mâncio Lima e disse que cuidar dos jovens e adolescentes deve ser uma ação continuada, para garantir o mais básico do direito a vida.


A Secretária Municipal de Saúde, Ajucilene Gonsalves, disse que a Lei marca um novo ciclo de trabalho na prevenção da gravidez na adolescência e que esse trabalho deve ser disseminado continuamente nas escolas, igrejas e pela família, e em toda a rede da saúde, orientando aos jovens e adolescentes, para que juntos, haja a efetiva redução da gravidez na adolescência.



O evento também contou com a participação dos jovens do "Projeto se Liga Aí" que apresentaram um pequeno teatro com uma paródia da música "O nome dela é Jennyfer", que agitou os jovens e adolescentes presentes.

O Grupo também cantou uma música para conscientizar os jovens do uso do preservativo, tanto para evitar gravidez e doenças sexualmente transmitidas (DST).



Representando a Secretaria Municipal de Educação, o servidor Amilcas Reis, informou que será promovido durante o ano letivo palestras sobre o tema nas escolas da rede municipal, trazendo reflexões para os jovens e adolescentes, afim de evitar a gravidez na adolescência, além de DST.





Os jovens estiveram presentes em peso e com participação ativa no lançamento da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.





O direito de viver a adolescência

A gravidez na adolescência ‘tira” do jovem o direito de ser criança, traz uma carga de responsabilidade que só deveria existir quando já há maturidade e por escolha, não “por acidente”.


Geralmente, as meninas, as maiores prejudicadas nesse caso, acabam abandonando os estudos e até mesmo ficando grávidas outras vezes, em um curto espaço de tempo. Há ainda uma preocupação com a saúde das garotas, que podem desenvolver problemas, como pressão arterial, eclâmpsia e pré-eclâmpsia durante a gravidez. Os bebês podem sofrer ainda com baixo espaço e prematuridade.


Riscos à saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza como adolescentes pessoas de 10 a 19 anos. Além do impacto emocional provocado, a gravidez na adolescência representa riscos tanto à saúde da gestante quanto à do bebê. Quando a gravidez ocorre na adolescência, são maiores os riscos de nascimentos prematuros e de recém-nascidos com baixo peso. Se a gravidez não é planejada, pode desestruturar a vida da mulher em um período determinante para sua formação. Ao engravidar, voluntária ou involuntariamente, essas adolescentes têm seus projetos de vida alterados, o que pode contribuir para o abandono escolar e perpetuação do ciclo de pobreza, desigualdade e exclusão.


PROGRAMAÇÃO

Por Assessoria de Comunicação/Prefeitura de Mâncio Lima

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