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Produtores rurais de Mâncio Lima recebem curso de capacitação sobre Cooperativismo


As cooperativas geram empregos e movimentam a economia, contribuindo para o desenvolvimento das regiões onde atuam como um todo. Além disso, elas desenvolvem políticas e iniciativas que contribuem para tornar a sociedade mais justa e os valores humanos mais respeitados, priorizando pessoas. A partir deste conceito, mais um curso de formação voltado para área está sendo realizado em Mâncio Lima.


“O movimento cooperativista tem uma vantagem em relação a outros, pois ele ensina a trabalhar em grupo visando o lucro coletivo. Este evento é de extrema importância para o fortalecimento das cooperativas já existente, ele vai contribuir e incentivar o surgimento de novas cooperativas em áreas diferentes. Nós no Acre, na Amazônia, trazemos uma herança do individualismo, “se tá bom para mim os outros que se virem” e, este curso é para mudar este pensamento, esta cultura, o sonho que se sonha sozinho é apenas um sonho, mas quando sonhamos em grupo o sonho se realiza”, falou Ângela Valente, Prefeita em exercício.

O curso, que acontece na Casa de Cultura Márcia Alencar, realizado pela Secretaria Municipal de Produção, em parceria com Cooper Café e a OCB/AC reuniu mais de 80 participantes, entre eles cooperados, produtores rurais, pesquisadores, professores, empresários, cafeicultores, técnicos e acadêmicos de agronomia.


“Mâncio Lima tem quatro cooperativas consolidadas e em pleno funcionamento, Cooper Frutos, Cooper Café, Cooper Peixes e Cooperativa dos Pecuaristas do Vale do Juruá. Quando o movimento se junta em torno de um bem comum os resultados vem, são positivos e todos ganham, estamos trabalhando para organizar as nossas cadeias produtivas, capacitando as pessoas e fortalecendo os movimentos para melhorar mais o setor produtivo”, destacou Alana Souza, Secretária Municipal de Produção.

Uma das Cooperativas cridas recentemente e que vem recebendo cada vez mais adeptos é a do Café. A Cooper Café, criada em 2021, tem hoje mais de 46 associados com propriedades com menos de uma mil hectares e que tem entre 500 a 1,5 mil pés de café plantados em áreas consorciadas. Para o presidente da entidade, Jonas Lima, a capacitação fortalece mais ainda o movimento.


“A COOPERCAFÉ começou pelo caminho certo, com produtores rurais que tinham interesse em entrar no mercado da cafeicultura, o movimento que começou tímido, já tem um grupo expressivo de produtores rurais. O cooperativismo é a ferramenta mais importante na vida de um cidadão que quer empreender e, o apoio que estamos tendo da prefeitura tem sido fundamental para o sucesso do movimento. Eu vejo o cooperativismo como uma ferramenta de inclusão e geração de renda justa e igualitária, eu acredito neste projeto e continuo buscando fortalecer mais ainda e que possamos aproveitar o máximo dos ensinamentos deste curso”, ressaltou Jonas Lima, Presidente da COOPERCAFÉ.

Efetivar a inserção das cooperativas no sistema de representação nacional por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); articular propostas e parcerias de cunho político junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais para reivindicar os assuntos de interesse das cooperativas registradas; promover a capacitação de cooperados, empregados e dirigentes cooperativistas por meio de cursos, treinamentos, seminários, congressos e eventos de promoção social, o que permite o acompanhamento do segmento em diversas áreas e orientar permanentemente o segmento nos âmbitos jurídico, técnico e contábil tem sido a missão da OCB/AC em favor das cooperativas acreanas.


“A Coopercafé é umas das cooperativas mais organizadas e estruturadas no vale do Juruá e que cumpre 100% de suas normas que a obrigatoriedade de capacitações para conhecer o movimento, como funciona uma cooperativa, saber no que está entrando e trazer conhecimento técnico para outras pessoas que estão se associando. Este curso em especifico, é para todos os segmentos cooperativistas, abordamos as questões legais, como funciona um conselho fiscal, quais os deveres e direitos dos cooperados, como constituir o fundo e noções gerais sobre cooperativa”, enfatizou Valdemiro Rocha, palestrante e representante da OCB/AC.

Júlio Alves, Vulgo Pança, é produtor rural e domo de uma propriedade de 35 hectares no ramal dos Normando. Ali, Pança trabalha com a farinha de mandioca, melancia, pequenos animais e mais recentemente plantou 3,5 mil pés de café. O agricultor é conhecido como o produtor da melhor farinha da região, a saca, que precisa ser encomendada com um mês de antecedência, é vendida a R$ 300.


“Eu entrei no movimento do café mais sem deixar de lá outros produtos que eu já trabalho como a produção da farinha de mandioca que é muito procurada pela qualidade que eu faço. Sozinho é difícil ir adiante, crescer e melhorar a produção. Estou muito animado com o objetivo do cooperativismo, não conhecia e ainda não estou associado, porém, a partir de hoje vou me associar, reduzir o ritmo na agricultura tradicional e começar a trabalhar com o café”, finalizou Júlio Alves, produtor rural.

O Sistema, OCB/AC, é constituído pela junção de três importantes instituições: A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), a Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Acre (OCB/AC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Acre. O Sistema proporciona orientação e apoio para a gestão eficiente do setor, oferecendo cursos, treinamentos, palestras e seminários que integram e fortalecem as sociedades cooperativas, atuando em benefício do crescimento e desenvolvimento do cooperativismo acreano.

Assessoria de Comunicação Social

Jenildo Cavalcante

Beatriz Monte

Imagens: OCB/AC

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