A prefeita em exercício, Ângela Valente, esteve reunida na manhã desta segunda-feira, 27, com os Secretários de Saúde, Educação, Obras, Meio Ambiente, Endemias, Defesa Civil e Gabinete e o Presidente da Câmara de Vereadores Renan Costa para tratar acerca das frequentes chuvas que o município tem sofrido. O objetivo da reunião é a antecipação e planejamento prévio para um possível cenário de transbordamento dos rios que venha atingir as centenas de famílias que vivem as suas margens.
"Nós não podemos deixar que as nossas famílias sejam pegas de surpresa com o volume alto das águas dos rios moa e azul, estamos nos antecipando para um possível cenário de calamidade pública. Em anos anteriores, centenas de famílias ficaram desabrigadas, perderam bens materiais, plantações e animais, é preciso elaborar um plano junto com a defesa civil para garantirmos a assistência as nossas famílias caso esse cenário se repita", Ângela Valente, Prefeita em Exercício.
Em janeiro deste ano foi aprovado Plano de Continência, que define as áreas de riscos dentre elas as localizadas entre Belo Monte e Zumira, no Rio Moa e da comunidade Três Unidos ao Bom Jesus no Rio Azul.
No mês de novembro de 2022, a Prefeitura por meio da Defesa Civil Municipal e em parceria com o Governo do Estado instalaram um posto de régua para o monitoramento hidrológico do Rio Japiim, a primeira instalada no Município. Na comunidade São Francisco no rio Moa, já existe uma unidade pluviométrica, instrumento utilizado para coletar e medir o nível das águas e o volume das chuvas da região mostrada em milímetros (mm).
A régua, é um procedimento usual para determinar a cota do nível d'água (N.A.) associada à medição de vazão é feito por meio de uma régua (ou escala) linimétrica, antes e depois do final da operação de medida de velocidade e da área. Este procedimento manual é suficientemente preciso e por esta razão está sendo adotado. A última medição desta segunda-feira marcou 5,48 cm, a cota de alerta do município é de 6 metros.
Nos últimos anos, o Munícipio de Mâncio Lima vem sofrendo ocorrências sucessivas cheias em seu território, seja na modalidade de desastres hidrológicos, geológicos e meteorológicos. De acordo com levantamentos da Defesa Civil Municipal cerca de cerca de 300 famílias são desabrigadas todo os anos pela cheia dos rios, prejudicando plantações, criações e a renda das famílias.
Galeria de imagens:
Assessoria de Comunicação Social
Jenildo Cavalcante
Beatriz Monte
Imagens: Evandro Ibernon
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