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Foto do escritorJenildo Cavalcante

BNDES leva comitiva a Aldeia Puyanawa em Mâncio Lima para desenvolver parcerias e projetos


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) visitou, na tarde da última segunda-feira, (26), a aldeia Indígena Puyanawa, no Município de Mâncio Lima. A comitiva liderada pelo presidente Gustavo Montezano busca aproximar Banco e Estado, oferecendo parcerias para iniciativas de desenvolvimento em diversos setores, como, por exemplo, agropecuária sustentável, saneamento básico, turismo e desenvolvimento regional.

“É um prazer ter aceitado esse convite do governador. Viemos conhecer de perto as diferentes realidades da Amazônia. O desconhecimento sobre esta região tem que ser vencido, porque ela tem um valor estratégico fundamental para todo o país. Eu vi hoje uma história muito bonita, a história de um povo que resgatou suas origens e tradições e, vendo essa bravura, o valor disso é um exemplo que vou contar quando estiver com meus diretores. A gente aprendeu a investir em um conceito mútuo, na oferta e na demanda. Quando falamos de sustentabilidade, de preservação, de valorização dos costumes e tradições, de valorização da floresta, temos que preservar o nosso passado, a nossa história. O BNDES está motivado e firme na preservação deste patrimônio, desta história”, disse Montezano.

Presente na recepção, o Prefeito Isaac Lima destacou o potencial de Mâncio Lima para o desenvolvimento agrícola, focado numa produção sustentável, de base familiar e diversificada, ainda de acordo com o gestor, o exemplo do povo Puyanawa tem que ser seguido e valorizado.

“Quero agradecer por esse tempo precioso que vocês diretores do BNDES tiraram para visitar Mâncio Lima e em especial à terra Indígena Puyanawa. A nossa cidade tem se destacado por estar criando um modelo de agricultura firme e diversificado, aquecendo a economia local e melhorando a vida do produtor rural. A nossa floresta, a nossa cidade tem um potencial turístico muito grande, contudo, por estarmos inseridos nesse contexto amazônico, precisamos fortalecer os sistemas agrícolas e agroflorestais para manter o homem no campo e nas florestas, não podemos achar que sem uma economia forte e diversificada teremos um desenvolvimento melhor chegando a quem de fato precisa. A sobrevivência da nossa população, o fortalecimento das nossas potencialidades só vai acontecer a partir do momento que tivermos investimentos de um banco tão importante e tão regionalizado como é o BNDES”, falou Isaac Lima, Prefeito de Mâncio Lima.

O Governador Gladson Cameli ressaltou, ainda, a dinâmica positiva da atual gestão do Banco. “Desde que fui realinhar as dívidas do estado com o BNDES, tive uma impressão muito positiva do presidente Montezano. Burocracia é o nosso principal problema e a atual gestão está facilitando esse aspecto. Se não for o BNDES, fica difícil a gente sonhar juntos. O que nós queremos é criar oportunidades para a nossa população e é isso que essa equipe veio trazer, oportunidades. Só o fato de estarem aqui é porque eles têm gratidão pelo nosso povo e pela história de nossas etnias. Vamos listar o que precisamos e entregar ao Presidente do BNDES os nossos desejos e projetos”, ressaltou Cameli.

Ainda em sua fala, o Governador reforçou o projeto de revitalização da Alameda das Águas, em parceria com a Prefeitura, com a construção de um sambódromo e um restaurante.

O BNDES tem promovido concessões de saneamento em diversos Estados brasileiros, inclusive nas regiões Norte e Nordeste, atraindo investimentos e recursos aos municípios. De 26 a 30 de julho, o presidente Montezano e sua equipe vão visitar não apenas Mâncio Lima, mas Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Assis Brasil, entre outras cidades.


O cacique e Vereador da Terra Indígena, Joel Puyanawa, ressaltou a história da luta de seu povo no resgate da língua, costumes e tradições. O cacique aproveitou o momento para reivindicar melhorias para o seu povo.

“Nós estamos aqui para falar das nossas ideias e compartilhar nossos pensamentos, os sonhos e projetos que queremos desenvolver para o nosso povo. Somos um povo que a cada dia busca resgatar os costumes e tradições, língua, hábitos, cultura e economia. Herdamos do homem branco a cultura da farinha de mandioca e criação de pequenos animais. Isolamos a criação em grande escala e estamos em processo de recuperação de áreas degradas, afim de cultivar a agricultura comercial e de subsistência e o que a floresta nos oferece. Precisamos de investimentos para alavancar a agricultura de grãos, orgânica e sem o uso do fogo, fortalecer a piscicultura, aquisição de placas solares para termos energia própria e limpa, fortalecimento do turismo e de nosso Festival Atsa de divulgação da nossa cultura e vivencia na aldeia”, finalizou Joel Puyanawa, Vereador e Cacique.


Responsabilidade Social e Ambiental


Para o BNDES, Responsabilidade Social e Ambiental é valorizar e garantir a integração das dimensões social e ambiental em sua estratégia, políticas, práticas e procedimentos, em todas as suas atividades e no relacionamento com seus diversos públicos.


Procuramos difundir e induzir princípios e práticas socialmente responsáveis junto a nossos clientes, fornecedores, instituições credenciadas e demais parceiros.


Para cumprir seu papel como indutor do desenvolvimento sustentável, o BNDES dispõe de uma série de mecanismos, que vão desde a análise dos impactos sociais e ambientais de projetos apoiados financeiramente ao financiamento a investimentos que gerem benefícios diretos sobre a qualidade ambiental e a diminuição das desigualdades sociais e regionais no país.

Assessoria de Comunicação Social

Jenildo Cavalcante

Beatriz Monte

Imagens: Evandro Ibernon

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